Eis que Marte e Júpiter se alinham com Saturno, toda uma organização acontece e nós conseguimos ir jantar fora os dois. SÓ OS DOIS!
Vamos, todos lampeiros, a um dos nossos restaurantes preferidos. Escolhemos as entradas e o vinho. Estamos em amena cavaqueira – porque não é todos os dias que se consegue conversar à mesa, com raciocínios e frases completas – e fazemos um brinde “à nossa”.
Chegam os pratos principais – um deles ainda não estava em cima da mesa – e toca o telemóvel. Era a babysitter. “Catarina, a Maria Leonor caiu. Bateu com a cara no chão”. Eu quase não conseguia ouvir porque ela chorava e gritava ao mesmo tempo e porque a babysitter (a minha querida Rafaela) estava assustada e a voz escapava-se-lhe.
Sei que dei um salto da cadeira, vamos embora, ela caiu. Nisto, vem a senhora com umas caixas. Ouviu a conversa e percebeu que tinhamos de ir. Lá saímos com as caixas – e com o coração – nas mãos.
Chegámos em menos de 5 minutos. A pequenina já só choramingava. Na testa um alto roxo. Arnica com fartura. A Rafaela branca como a cal. Mas ela estava aparentemente bem. Não a deixámos dormir logo e vimos que estava bem disposta, com apetite e o alto não tinha crescido.
Deitámo-la já perto das 22h30 e descemos para (finalmente) jantar. Ao nosso lado, a Rafaela e as mais crescidas que, com a confusão toda, ainda nem tinham lavado os dentes. “Vamos fingir que estamos no restaurante e não estão estas pessoas aqui ao lado a olhar para nós”, disse ele…
Para a próxima, vamos ser mais explícitos e, em vez de brindarmos “à nossa”, brindamos a uma noite sem galos na testa…
“Vamos fingir que estamos no restaurante e não estão estas pessoas aqui ao lado a olhar para nós”
muito bom 😀
PARABÉNS Catarina… ser mãe das 3M não é pêra doce, mas esse seu mais velho vale por 10…. 😀
haja muito amor e paciência 😉