Na aldeia, a vida acontece muito lá fora, no largo ou à porta dos vizinhos. E por estes dias, há um “fenómeno” que tira toda a gente de casa ao final da tarde: a Maria Leonor e o seu andarilho. Assim que as rodas começam a deslizar no asfalto, é ver os vizinhos a aparecerem à porta e a puxar por ela – ou, como acontece na maioria das vezes, a pedir para andar mais devagar!
Este andarilho é especial. Foi construído pelo “Avô Ti Toino”, como dizem as miúdas, há mais de 30 anos, para a primeira neta, a Raquel. Depois, foi usado pelos outros netos e pelas minhas Marias mais velhas.
Mas o que eu acho mais bonito no meio de tudo isto – chamem-me lamechas – é ver a alegria com que os vizinhos olham para ela enquanto passa a correr. E, imagino eu, sentirem que valeu a pena guardarem-no durante tantos anos para mais um bebé “da família” – esta que nós não escolhemos, mas que em bora hora nos saiu na lotaria.
E é tão bom partilhar convosco o meu “Rolisroice” como o avô Toino lhe chamou! Foi com ele que aprendi a andar e daqui a nada passará para o Bernardo.
Maravilhoso ! Adoro ! Que previlegio , podes crer ?? !
É tão bonito viver na aldeia. Um andarilho com história. História deliciosa.
Por acaso também tenho o privilégio de viver na aldeia ,é uma coisa espetacular…Se um dia não abro as janelas ,passados 5minutos tenho as vizinhas todas a bater à porta de casa para ver se está tudo bem ou se tenho as gêmeas doentes,é um sítio saudável para crianças e adultos ,que vivem em paz e sem o barulho e a poluição das cidades ,as pessoas acordam com o cantar dos galos e o ladrar dos cães(às vezes chateia,mas é muito bom…)…bjs para os 5…