Esta terça foi o primeiro dia de creche da Maria Leonor. A logística familiar fez-nos antecipar a entrada dela, prevista só para setembro, e lá fomos – eu, ela e um pacotão de fraldas – todas lampeiras portão adentro.
Ela muito bem disposta, com o dedinho a apontar para tudo e mais alguma coisa, e eu a lembrar-me do primeiro dia das irmãs.
Chegámos à porta da sala, olhou para os brinquedos todos e para os outros meninos e quis logo ir ao colo da educadora, que já conhecia. Voltou-se para mim, disse-me adeus do fundo da sala e mandou beijinhos.
E se naquele momento fiquei feliz por ela ter ficado tão bem, no segundo seguinte baixou-se-me uma angústia de tal ordem que só não chorei por vergonha. Saí da escola com um nó na garganta e o coração apertado que eu sei lá!
À terceira é mais fácil?! Não não é. Nunca é. Porque ela não é “a terceira”, é a Maria Leonor. Tal como a Maria Inês não tinha sido “a segunda”.
Liguei para a creche, como combinado, à hora de almoço para saber se não seria melhor ir buscá-la. “Só se for para si, mãe, ela está óptima!” Raio das educadoras que nos topam tão bem…
Fotografias da I Heart You .
Muito bom! Revejo me tanto neste post! As Marias são um maximo! A minha Maria vai em setembro para a creche! Aí que nervos!!!!
Olá Sofia!
Coragem para setembro (Vai correr bem de certeza!)
Beijinhos para si e para a sua Maria 🙂
Ameiiii… Sou formada em Educação de infância, trabalhei ainda uns 3/4 anos na minha área até que optei por outra profissão… E simmm “raio das educadoras”… qd eu era educadora lembro me de ver as mães chorarem baba e ranho qd deixavam os miúdos nos primeiros dias.. lembro me das minhas palavras “vá mãe.. está tudo bem… ela fica bem…”…Lembro me da minha “frieza” perante as mães “dramáticas”… e tudo mudou qd tive o meu filho… No dia antes dele começar a creche armei um pé de vento em casa com o marido, pois o miúdo era demasiado pequeno… e que não iam cuidar tão bem dele como eu… e no primeiro dia que deixei o duas horas para se adaptar e que depois de o entregar a educadora vim para o carro chorar baba e ranho… Como me disse a minha mãe “Custa não custa…??!!” Ohhh God!!! somos todas iguais… e no fundo custa mais a nós do que aos garotos… Muitos Beijinhos e Força… Só custa os primeiros dias 🙂
É verdade! Quando nos toca a nós a música é outra 😉
Felicidades!
Olá Catarina.
Primeira vez que venho ao blog e já fiquei fã. Estive a dar uma vista de olhos pelos post’s anteriores e fiquei maravilhada.
Parabéns! Ganhou mais uma seguidora. 😉
Sandra
Olá Sandra!
Que bom tê-la por cá!
Um beijinho 🙂
Ola Catarina,
Em primeiro Parabéns pelo blog,sigo desde o segundo dia já que no primeiro não consegui entrar…
Identifico me tanto com o que escreve só que cá em casa são dois pilas…
Continue a escrever, que aqui deste lado vou seguindo atenta aos seus desabafos…
beijinhos
Já me revia na vossa história, antes da terceira nascer. Quando nasceu a Mª Leonor ainda me revi mais, também tenho uma em casa. Concordo, Catarina. São todas iguais, e são todas diferentes e nós, mães também, coração apertado ao deixá-las. Estou a gostar muito continue a escrever. Nós por cá também estamos a ganhar somos 4 mulheres contra 1, o pai.
Tenho uma menina de 6 meses e em setembro já vai para a creche! É a minha primeira filha e já me sinto angustiada só de saber que não vou poder estar sempre a ligar a perguntar se está tudo bem. Sinto alguma insegurança, pois ela por vezes faz birras e não come a sopa e não sei se irão saber lidar com ela ?.
Tem umas filhas lindas !! Beijinhos
Opa! Que assim não se consegue, que gaita 🙂
Olá, Catarina.
Só agora estou a ver o blogue e já estou a gostar, espero continuar a ter destas historias que também nos identificamos e espero que tenha sempre um tempinho para nos escrever ! Tenho uma Matilde cheia de energia e cheia de teimosia ! Um pipoca saltitona ! E que ficou sempre comigo porque tenho uma loja de decoração com a ajuda dos meus pais. Senti um medo terrível de a deixar aos 3 anos no colégio … mas alegrou-me o facto da turma ser pequena dado o problema dela nos rins …teria outro acompanhamento … Obrigada. Vou continuar a explorar aqui os temas ! Bjins Ticha
Parabéns pelo blog!
A Maria Leonor é linda!! Tem cara de reguila, como a minha filha Inês….
Tive muita sorte com o Duarte que ficou com os meus avós até aos 3 anos, e agora com a Inês que está com uma tia-avó. Mas sei bem como ficamos no primeiro dia de escola. Que angústia!!
Beijinhos e tudo de bom 😉
Tenho um problema para partilhar convosco,tenho duas gêmeas,uma(Sara) com um tomor na cabeça e outro num joelho ,ambos malignos,que não fala nem reage a nada e a outra gêmea(Sofia) perfeitamente saudável.A pediatra aconselhou-me a por a Sofia na creche,mas a Sara não pode ir devido aos problemas e a Sofia faz-me sempre uma birra que não quer ir para a creche porque a irmã também não vai,estou a desesperar e já não sei o que fazer…A pediatra diz para a deixar fazer birra,mas eu não consigo vela sofrer por gostar tanto da irmã e não querer separar-se dela…
Olá Catarina,
Antes de mais, lamento muito a sua situação.
Eu não sou especialista em nada, mas pela experiência de ser mãe de três, digo-lhe que fazia bem em deixar a Sofia na creche, porque elas choram quando as deixamos mas depois ficam bem. E é tudo uma questão de tempo até se habituar 🙂
Um beijinho!
Espero bem que sim…Cada vez que a vou levar à creche vou doente para o trabalho ao vê-la chorar (ou melhor gritar)…ligo à vontade 10vezes para as educadoras e elas dizem-me sempre a mesma coisa: Não se preocupe mãe ,que está tudo controlado…mas eu consigo ouvir o seu choro atravês do telemóvel ….O que mais me espanta é que quando é o pai que a vai levar ela não chora nada e passa a manhã bem…Espero bem que a birra ao chegar à creche dure pouco tempo porque a irmã mais velha (com 11 anos)nunca fez birra e aínda assim me custava deixá-la na escola…Para mim é o que me custa mais…Como diz ,as educadoras topam-nos tão bem….bjs e obrigada pelo conselho ,é o que vou ter que fazer…