À medida que o tempo passa, as memórias de infância vão ganhando um tom sépia, como se usássemos um filtro do Instagram.
Mas por muito que elas se tornem longínquas, no tempo, há umas que permanecem intactas, como se as tivéssemos vivido ontem.
Como os passeios que fazia com a minha irmã, de bicicleta, até ao apeadeiro na terra dos meus avós. Tudo se passava nas férias grandes, com dias grandes onde cabia tudo o que quiséssemos.
Lembro-me dos cheiros: a eucalipto, no caminho, e a óleo quente sobre as pedras da linha de comboio, na chegada.
Daquele som muito lá ao fundo da automotora que já lá vem e de sentir o aço da linha a vibrar, muito antes de se ouvir o apito.
De sentir o vento quente no cabelo, de não saber o que ia fazer a seguir e de isso me saber a liberdade.
É mesmo bom manter essas memórias de infância e tentar passar um pouquinho para as nossas filhas!! E que elas ainda possam oassar ferias na aldeia e subir às árvores e andar de bicicleta e apanhar fruta das árvores!! Um beijinho!
As Memórias da nossa infância, são bocados de nós, são a nossa identidade.
Contar aos nossos filhos, é reviver muita coisa.
As férias grandes de quando somos crianças, nunca esquecem.
Um beijinho para si Catarina.
Que saudades da terrinha, vila pacata cheia de sons, cheiros e natureza que nos aquece a alma! Tudo o que numa altura tratavamos como garantido, que nos dias de hoje nos relembra da bela infância e experiencias que tivemos… Cada vez mais quero reviver esses momentos, esses espacos e voltar aos dias de antigamente!