Durante a semana passada deixei-as escolher uma muda de roupa nova para usarem no domingo de Páscoa (até porque estão mesmo a precisar de roupa e assim junta-se o útil ao agradável).
A Maria Inês encantou-se por um vestido de lantejoulas douradas – expliquei-lhe que esse era de senhora e que ela teria de escolher outro, na secção de criança…
Decidiu-se por um vestido – bem giro, por sinal – amarelo torrado com folhos. A cara dela.
A Maria Rita saiu da mesma loja com umas leggings – daquelas que imitam a ganga – e uma sweat largueirona. A cara dela.
Opções completamente diferentes, como são sempre, de resto. E esta é a razão pela qual as minhas filhas muito raramente andam vestidas de igual – têm personalidades e gostos demasiado diferentes uma da outra.
E também é a razão que justifica eu não ter daquelas fotografias bonitas de família com a criançada vestida de igual (conforme partilhei aqui nos primeiros dias do blogue).
Além disso, elas dão à roupa a importância que querem. Para a Maria Rita não faz sentido escolher peças que não sejam confortáveis porque passa a vida a trepar às árvores e a saltar tudo e mais alguma coisa; para a Maria Inês não faz sentido a roupa não ser bonita, porque ela adora padrões, folhos, laços e tudo a que tem direito.
E por muito que isto me lixe a hipótese da tal fotografia bonita de família, deixa-me descansada. Estão a criar a sua personalidade e há que respeitar as diferenças. Concordam?
Já para não falar no estilo muito próprio desta 🙂
Adoro ❤ Por aqui também temos uma Maria
Adoro!A minha também só gosta de sweats com padrões de animais e sapatilhas!Por isso,não há princesas cá em casa!?
Concordo plenamente! E aqui em casa há dias para tudo… tenho uma M Inês que combina ambos os estilos!
E tenho um rapaz que ultimamente nem se importa se as peças combinam entre si…
Catarina, o meu Mateus é gémeo da tua Maria Leonor!! IGUALZINHO.
A cicatriz vem de uma queda da sanita aos 18meses e está na nuca. ?