Este domingo fomos com as miúdas ao jardim zoológico. A Maria Inês já tinha ido com a madrinha e nós já lá tínhamos estado com as três no Museu das Crianças, mas nunca tínhamos entrado os 5.
E foi uma experiência que me preencheu. Porque elas adoraram – como eu previa! – e porque para mim foi uma verdadeira viagem ao passado.
Lembro-me perfeitamente de ter ido ao zoo com os meus pais em miúda – e só tinha 4 anos. De ter dado uma moeda ao elefante para ele tocar o sino – coitado do elefante! – e de ter tocado na pontinha da tromba que me pareceu áspera.
Lembro-me de ter ido ao reptilário e de ter tido tanto medo que aquilo me pareceu infindável (e hoje, apesar do medo que não passou, vejo que é mínimo!).
E lembro-me de ter achado que não me importava nada de morar na aldeia dos macacos porque tinha casas giras nas árvores.
1984. Eu de mão dada ao meu pai; a minha irmã Sara de mão dada à minha mãe.
No domingo lembrei-me de tudo isto em imagens que têm cor, texturas e cheiros. E dou por mim a projectar isto nas miúdas: viver dias felizes, ir a sítios aos quais nunca foram antes, ouvir histórias que nunca ouviram. Pisar chãos que ainda não tinham pisado e sentir cheiros que nunca tinham sentido.
Se a minha infância feliz passou muito por aqui, a delas não deve andar muito longe.
Então, sigamos construindo memórias felizes. Daquelas que, por muitos anos que passem, vivem sempre connosco – qual bagagem boa de se levar vida fora.
As memórias de criança ficam para sempre guardadas no ❤.
Ficam mesmo! 🙂