Era uma vez uma menina que, como todos os anos, se sentou à mesa para escrever a carta ao Pai Natal. Rodeou-se das canetas mais bonitas, de colas com brilhos e autocolantes e lá escreveu:
“Querido Pai Natal,
O meu ano correu muito bem. O que eu mais desejo é que tu e todas as outras pessoas sejam felizes.
Faz boa viagem e tem um excelente Natal”
Numa altura em que as crianças vivem rodeadas de brinquedos, jogos e tecnologia – em casa, na escola, na TV, em todo o lado – esta menina, com apenas 8 anos, desejou que todos sejamos felizes.
Obrigada minha Maria Rita pela carta, pelo teu coração gigante e por me teres escolhido para ser tua mãe.
OMG Já vi este filme com a minha Beatriz há uns anos. Pelo sim, pelo não, preparem-se.
Também fiquei tão emocionada. De cada vez que alguém lhe perguntava o que queria para esse Natal, respondia com aquela carinha de anjo, “Só quero um Natal Feliz”.
E vinham os Ohhhhh de toda a gente, os “Tão querida!”.
Pois que na noite de 24, ao abrir os presentes, não houve um único que lhe agradasse. Fez uma birra do tamanho do mundo. A birra!
Chorou, amuou, prendeu o burro, a vaca e as ovelhas todas do presépio.
O irmão, ainda pequenino, pegava nos presentes dele e dava-lhe, para ver se parava de chorar.
Ainda hoje brincamos com isso. “Para além do Natal feliz, o que gostavas de receber no Natal, Beatriz?”
E a pestinha faz aquele ar de quem se lembra bem da cena “natalícia” que fez e que felizmente, nunca mais se repetiu. A miúda tem mesmo um coração de ouro. Foi apenas um momento em que lhe faltou o chocolate e deu uma de diva intragável.
Que linda! Por momentos pensei que tivesse pedido um mano rapaz 🙂
beijinho
Essa é das cartas que deviam mesmo chegar ao pai Natal.
Família inspiração ❤